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    Histórias do esporte ganham o cinema em festival em São Paulo

    EDUARDO GERAQUE
    DE SÃO PAULO

    08/11/2017 02h00

    Divulgação
    Cena do filme "Gigantes Descalços", em exibição no festival
    Cena do filme "Gigantes Descalços", em exibição no festival

    No interior do México, na região pobre de Oaxaca, crianças indígenas entre 9 e 12 anos que jogam descalças ganharam popularidade ao representar o país em campeonatos de basquete.

    Em outubro de 2013, os garotos ganharam um campeonato de minibasquete realizado na Argentina. Viraram quase heróis nacionais.

    Corta!

    Em 1999, um grupo de meninas brasileiras, mas que jogam handebol de forma profissional, começaram a fazer a história do esporte no país.

    Bateram as donas da casa na final nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, por 31 a 27, e, pela primeira vez em todos os tempos, jogaram uma Olimpíada. Em 2000, na cidade australiana de Sydney.

    O esporte evoluiria tanto em uma década que, em 2013, o handebol feminino conquistou o título mundial da modalidade. O campeonato ocorreu na Sérvia. O Brasil foi a primeira seleção das Américas a ficar com o ouro em um campeonato mundial.

    Na noite desta quarta-feira (8), no Cine Caixa Belas Artes, na região da avenida Paulista, as duas histórias vão ser contadas na tela do cinema, no primeiro dia da versão paulista do Cine Esporte (www.cineesporte.com).

    Enquanto "Gigantes Descalços" retratam a epopeia dos garotos mexicanos, "Meninas de Ouro" fala sobre a evolução do handebol.

    A entrada para sessões, que ocorrem a partir das 19h, é gratuita.

    De hoje até sábado (11), 19 filmes abordando várias histórias esportivas, e muitas modalidades, serão apresentados na tela grande do cinema. O festival engloba longas, médias e curtas-metragens. São 11 produções estrangeiras, além das nacionais.

    Há filmes vindos de Itália, França, Rússia, Alemanha, Espanha, Irã, Estados Unidos, Nepal e uma coprodução Espanha/Japão.

    O festival premiará o melhor filme da mostra competitiva de curta-metragem e de longa/média-metragem exclusivamente por meio da votação do público.

    VÔLEI E SUMÔ

    Esportes olímpicos tradicionais do país, como o vôlei, e outros mais inusitados para o público nacional, caso do sumô, também foram retratados por meio dos filmes.

    A obra "Pátria", a partir dos depoimentos de Ana Moser, Fernanda Venturini, Márcia Fu, Hilma, Ana Flávia, Ida, Ana Paula, Virna, Leila, Filó, Fofão e Sandra retrata como o espírito olímpico vai além da medalha de ouro.

    Já no curta-metragem "Mitaka Escola de Sumô", uma coprodução Espanha/Japão, é mostrada a visão de crianças que praticam essa luta milenar oriental, que busca transmitir conceitos como o respeito e a não violência.

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