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    Mesmo com time misto, Tite encara Japão como 'jogo de Copa do Mundo'

    SÉRGIO RANGEL
    ENVIADO ESPECIAL A LILLE

    09/11/2017 12h10

    Eduardo Knapp/Folhapress
    Anotações motivacionais escritas por Tite em lousa na sua sala na sede da CBF, no Rio de Janeiro
    Anotações motivacionais escritas por Tite em lousa na sua sala na sede da CBF, no Rio de Janeiro

    Apesar de escalar um time recheado de reservas nesta sexta (10), o técnico Tite quer que os jogadores encarem a os japoneses, em Lille, como um "jogo de Copa do Mundo".

    Apenas os titulares Alisson, Marcelo, Casemiro, Gabriel Jesus e Neymar vão entrar em campo na manhã desta sexta.

    "Terminei [o treino] com um exercício de imaginação [aos atletas]. Imaginem que agora tudo é Copa do Mundo, amanhã temos que simular um jogo de Copa do Mundo, são duas equipes que estão no Mundial", afirmou o treinador, que vai aproveitar o amistoso para fazer os últimos testes antes de fechar os convocados para a disputa do Mundial.

    Na defesa, Tite vai escalar os reservas Thiago Silva, Jemerson e Danilo. No meio, ele vai dar chance para Fernandinho, Giuliano e Willian.

    Na terça (14), a seleção vai contar com todos os titulares na partida contra a Inglaterra, em Wembley.

    O meia Philippe Coutinho, que se recupera de uma lesão na coxa esquerda, vai treinar no domingo (12) com os titulares.

    Depois dos jogos deste mês, Tite terá apenas mais duas chances de ver os jogadores em ação. Em março, o time enfrenta a Rússia e a Alemanha. Já em maio, ele anuncia os convocados para o Mundial da Rússia.

    "O pouco tempo é desafiador. O tempo que eu tenho na seleção brasileira é menos do que três meses de clube. Procuro fazer essa avaliação justa com acompanhamento dos trabalhos nos clubes, jogos e treinos", disse o treinador.

    A partida desta sexta em Lille terá a ajuda do árbitro de vídeo. Tite aprovou o teste.

    "Sou um grande incentivador do árbitro de vídeo, na busca pela justiça, do correto. Toda vez que o futebol premia o merecido, eu fomento. Que seja competitivo e leal, não haverá problema, o árbitro não vai te punir", disse o técnico da seleção.

    "Eu, como técnico, quero que seja justo. Se eu tivesse um desafio, como tem no vôlei, eu gostaria muito. Talvez eu queira demais, mas é o correto, justo, deve ser assim. Premiar o mais competente, quem merece, é a premissa", completou.

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