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    Mais velho a jogar Mundial, goleiro rival do Grêmio tem 44 anos e 1,72 m

    FÁBIO ALEIXO
    DE SÃO PAULO

    12/12/2017 02h00

    Hassan Ammar/Associated Press
    Aos 44 anos, Oscar Pérez é o mais velho a jogar um Mundial de Clubes da Fifa
    Aos 44 anos, Oscar Pérez é o mais velho a jogar um Mundial de Clubes da Fifa

    Rival do Grêmio nesta terça-feira (12), em Al Ain, o Pachuca, do México, levará a campo o jogador mais velho a atuar na história de um Mundial de Clubes -desde que o torneio passou a ter o atual formato. Se trata do goleiro mexicano Oscar Pérez, 44.

    O titular chama a atenção não apenas pela idade, mas também pela estatura. Mede apenas 1,72 m, pouco para um goleiro profissional -é 16 centímetros mais baixo do que Marcelo Grohe.

    Apelidado de "El Conejo" (o coelho, em espanhol) por causa de sua velocidade e da capacidade de tocar o travessão com um dos pés pulando, tem diversas passagens pela seleção mexicana, com 56 jogos disputados entre 1997 e 2010 e três aparições em Copas (1998, 2002 e 2010).

    É também um símbolo do Pachuca, clube no qual está desde 2013 e já defendeu em 169 partidas oficiais. Tem inclusive um gol marcado neste ano aos 47 minutos do segundo tempo que decretou empate em 2 a 2 com o Cruz Azul. Ele anotou de ombro após tentar uma cabeçada em uma cobrança de escanteio.

    O Mundial pode ser sua penúltima competição como profissional -o Pachuca ainda disputa a final da Copa do México, no dia 22, contra o Monterrey. Seu contrato se encerra em dezembro e ele ainda não sabe se continuará jogando como profissional.

    "A verdade é que ainda me sinto bem, sem nenhum problema físico", afirmou.

    Na estreia no Mundial, no sábado (9), ele pouco trabalhou na vitória por 1 a 0 sobre o Wydad Casablanca (MAR).

    Giuseppe Cacace/AFP
    Keisuk Honda controla abola contra rival do Wydad na estreia do Mundial
    Keisuk Honda controla abola contra rival do Wydad na estreia do Mundial

    Com bem menos tempo de casa, mas com a mesma moral devido ao impacto que teve sua contratação, Keisuke Honda, 31, pode ser considerado a principal estrela do campeão da Liga dos Campeões da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e do Caribe).

    O meio-campista japonês sempre foi colocado nos últimos anos na lista dos melhores jogadores asiáticos.

    Presente em duas Copas do Mundo (2010 e 2014) e a caminho da terceira, na Rússia, Honda, chamado no Japão de "Imperador", chegou ao clube mexicano em 15 de julho deste ano a custo zero.

    Após receber ofertas de times da Major League Soccer, dos EUA, optou por fechar contrato com o Pachuca ao fim do vínculo com o Milan.

    Contratado em 2014 pelo time italiano, nunca conseguiu se firmar. Desde a estreia em 12 de janeiro daquele ano, entrando como substituto de Robinho, até seu adeus foram 92 jogos e somente 11 gols.

    No Pachuca, onde é titular absoluto e veste a camisa 02, ainda vai tentando engrenar. Em 17 jogos, soma seis gols.

    Na sua primeira partida no Mundial de Clubes, teve atuação discreta e só deu um chute a gol com perigo.
    "Este é o meu primeiro Mundial e estou aproveitando esta oportunidade. Quero melhorar para o próximo jogo", afirmou após a vitória sobre a equipe marroquina.

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