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    Orçamento do Corinthians para 2018 não prevê receita com royalties

    ALEX SABINO
    DIEGO GARCIA
    DE SÃO PAULO

    14/12/2017 02h00

    Avener Prado/Folhapress
    SAO PAULO, SP, BRASIL, 20-02-2017: Roberto de Andrade, presidente do Corinthians. Conselho do Corinthians vota o afastamento do presidente do clube, Roberto de Andrade, nesta segunda-feira (20). (Foto: Avener Prado/Folhapress, COTIDIANO) Código do Fotógrafo: 20516 ***EXCLUSIVO FOLHA***
    Roberto do Corinthians apresentou o orçamento em reunião do conselho deliberativo

    Em reunião do conselho deliberativo nesta terça (12) foi aprovado o orçamento do Corinthians para 2018. A proposta não prevê recursos de royalties pela venda de produtos licenciados.

    De acordo com os números apresentados pela diretoria executiva, a previsão é que no próximo ano o clube não terá receitas com venda de artigos com a marca do clube em lojas de material esportivo. Uma delas fica dentro do Parque São Jorge. A informação causou estranheza em conselheiros da oposição, que questionaram o presidente Roberto de Andrade.

    Também chamou a atenção dos oposicionistas que nos números de 2017 exista a rubrica "mão de obra terceirizada" no valor de R$ 2,145 milhões. Foi dinheiro gasto com comissões para intermediários que obtiveram patrocínios da Alcatel e Foxlux, além dos pagamentos a escritório que regularizou o alvará do clube. Para 2018, está previsto R$ 1,8 milhão para pagar intermediações de patrocínios.

    Neste ano, o Corinthians arrecadou R$ 76 milhões com a venda de jogadores, mas sobraram apenas R$ 43 milhões. Roberto de Andrade explicou que os R$ 33 milhões restantes foram para pagamento de comissões a empresários.

    A previsão é que em 2018 o Corinthians tenha superávit (mais receitas do que gastos) de R$ 515 mil. A expectativa de arrecadação é de cerca de R$ 282 milhões.

    VICES

    Candidato à presidência, Paulo Garcia terá dois integrantes da atual diretoria em sua chapa. Os vices escolhidos foram Flavio Adauto, diretor de futebol, e Emerson Piovezan, diretor de finanças.

    Apesar de ser apontado como um dos nomes da oposição, Garcia é próximo a Andrés Sanchez (candidato da situação) e tem uma cota de indicados na administração de Roberto de Andrade.

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