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    Justiça bloqueia contas do Corinthians por dívida com empresa de marmitas

    DIEGO GARCIA
    PAULO ROBERTO CONDE
    DE SÃO PAULO

    19/12/2017 14h47

    Avener Prado/Folhapress
    SAO PAULO, SP, BRASIL, 20-02-2017: Roberto de Andrade, presidente do Corinthians. Conselho do Corinthians vota o afastamento do presidente do clube, Roberto de Andrade, nesta segunda-feira (20). (Foto: Avener Prado/Folhapress, COTIDIANO) Código do Fotógrafo: 20516 ***EXCLUSIVO FOLHA***
    O atual presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, em evento no início deste ano

    A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio dos ativos financeiros do Corinthians em razão de uma dívida com a empresa Refine Comercial, que fornecia serviços de alimentação ao clube.

    No último dia 9 de outubro, a juíza de direito Márcia Cardoso, da 5ª Vara Cível do Foro Reginal Tatuapé, determinou o bloqueio online das contas bancárias do clube por meio do sistema Bacenjud (sistema que interliga a Justiça ao Banco Central), bem como pesquisa de bens junto aos sistemas Infojud e Renajud.

    O bloqueio tem o valor de R$ 130.582,50, quantia que será penhorada diretamente dos bens alvinegros. O que será penhorado vai depender do que as pesquisas judiciárias encontrarem em nome do Corinthians.

    No último dia 13 de novembro, o advogado Fernando Martinez, do escritório Camilo & Martinez, ingressou com pedido para que os bloqueios sejam penhorados, o que agora aguarda apenas o comando do juiz para ocorrer.

    O contrato entre as partes foi assinado em janeiro de 2015, pelo então presidente corintiano Mário Gobbi. A vigência era, inicialmente, de 24 meses.

    Porém, oito meses depois, em agosto do mesmo ano, o acerto foi rescindido pelo atual presidente, Roberto de Andrade, que não quis pagar a multa por quebra de contrato.

    Procurado, o clube confirmou o bloqueio e vai buscar um acordo com a Refine.

    "É uma empresa que prestava serviços ao Corinthians. Estamos sabendo desse bloqueio, mas é de contas do administrativo, nada relacionado ao futebol. Isso vai ser resolvido. Vamos tentar fazer um acordo", disse o advogado do Corinthians, Diógenes Mello.

    Em sua defesa, o clube alegou no processo que o Corpo de Bombeiros teria mandado desativar o restaurante em que a empresa operava. Entretanto, a Justiça entendeu que, com base no contrato, era obrigação do Corinthians fornecer local adequado para a prestação do serviço.

    A Refine se define no processo como "empresa que tem por atividade econômica a exploração de restaurantes industriais, caracterizada pelo fornecimento de refeições para coletividades (empresas, hospitais, clubes etc), havendo sido contratada pelo Corinthians para administrar seu restaurante e fornecer alimentação a seus empregados e demais comensais autorizados".

    Ela fornecia refeição para empregados do Parque São Jorge, sede do clube, e jogadores das categorias de base.

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