O clássico entre Real Madrid e Barcelona, neste sábado (23), às 10h, na capital espanhola, será disputado com a expectativa dos dono da casa de obter um feito inédito.

Pelo menos desde 1995, quando as vitórias passaram a valer três pontos, nunca um dos rivais conseguiu vencer o Espanhol após uma distância de pontos tão grande como atual nesta fase do campeonato.

O Barcelona está 11 pontos à frente do Real Madrid, após 16 rodadas. O time de Madri, porém, tem um jogo a menos, pois adiou uma rodada para disputar o Mundial de Clubes.

Mesmo que isso seja considerado, e que o Real ganhe o jogo adiado reduzindo a diferença a oito pontos, o histórico segue indicando uma dificuldade grande.
Porque também esta distância jamais foi anulada no Espanhol desde 1995.

"É um duelo diferente e o mais importante do mundo. Mais do que nunca somos obrigados a ganhar para poder continuar brigando pelo campeonato", afirmou Sérgio Ramos.

O Real Madrid é o atual quarto colocado do Espanhol. O Barcelona lidera, seguido por Atlético de Madri e Valencia. "Seria lindo poder se despedir do ano com uma vitória.

Ganhando na casa deles teremos uma vantagem importante, apesar de que eles não são o segundo [colocado]", disse Messi.

	Lluis Gene/AFP
	Pique, Suarez e Messi (da esq. para a dir.) brincam com Dembele (de costas) em treino do Barcelona

Desde 1995, ocorreram três viradas na tabela entre Real e Barça a partir da 16ª jornada. Na maior, em 2014/15, o time catalão Barcelona conseguiu tirar quatro pontos de vantagem sobre o rival.

Nenhuma das quatro vezes em que a diferença esteve acima dos dez pontos, como está agora, o time que estava na frente perdeu o título.

Os catalães ganharam em 2009 e 2013. Enquanto o Real venceu em 2003. Em 2004, o troféu ficou com o Valência.

A história recente dos times mostra que haverá poucas surpresas dentro de campo. Os esquemas de Zidane e Valverde são espelhados, no 4-4-2. Dois brasileiros, Casemiro, pelos donos da casa, e Paulinho, pelo Barcelona, terão papel chave no clássico.

O protagonismo é sempre esperado de Messi e do português Cristiano Ronaldo.