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    Sujas, ruas de São Paulo precisam de faxina para receber São Silvestre

    DANILO VERPA
    FÁBIO ALEIXO
    DE SÃO PAULO

    30/12/2017 02h00

    Orelhão jogado no chão, lixo na calçada e diversos sacos sem serem recolhidos. Esses foram alguns dos problemas registrados pela Folha na sexta (29) em ruas que na manhã de domingo (31) receberão os 30 mil competidores da corrida de São Silvestre.

    O foco dos problemas é a região central de São Paulo, nas redondezas do largo do Arouche e da praça da República.

    No cruzamento das avenidas Ipiranga e São João, ao mesmo tempo em que as lixeiras estavam praticamente vazias, havia uma grande quantidade de garrafas, papel e plástico jogados na calçada, atrapalhando inclusive a circulação de pedestres.

    Perto dali, na rua dos Timbiras, o cenário era praticamente idêntico. Sacos de lixo amarrados a um carrinho de supermercado abandonado atrapalhavam o caminho de quem passava por ali.

    Na praça da República, em frente à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo havia um orelhão depredado, caído no chão.

    Em outra parte da cidade, logo após o ponto que que será dada a largada da prova, a reportagem registrou usuários de crack e mais sujeira embaixo do túnel entre as avenidas Paulista e Dr. Arnaldo.

    Nas outras vias que compõem os 15 quilômetros da corrida, não há nenhum problema que salte aos olhos.

    A São Silvestre, aliás, passará por três vias que neste ano receberam o programa Cidade Linda, criado pelo prefeito João Doria (PSDB) e que consiste em um mutirão de serviços para revitalizar áreas em todas as regiões da cidade.

    Já passaram por esta revitalização a avenida Paulista, avenida Pacaembu e avenida Ipiranga. Nessa última, o acúmulo de lixo é constante.

    Ciente dos problemas de limpeza na região central ao longo do ano, a organização da São Silvestre diz que sempre mantém contato com a prefeitura e Subprefeitura da Sé para que no dia da prova os dejetos não criem um cenário ruim para os corredores.

    "Sempre temos esta preocupação com limpeza. Queremos que tudo esteja nas condições ideais para que se tenha um bom espetáculo", disse Marcelo Braga, assessor de imprensa da prova.

    Os organizadores também fazem vistorias regulares nas ruas por onde passarão os competidores. A preocupação é para que não haja nenhum obstáculo ou buraco que possam causar acidentes.

    "Pequenos buracos ou desníveis não são problemas, como seriam em uma prova de ciclismo, por exemplo. Mas se houver algum grande buraco, a gente fala com a prefeitura para taparem. Mas fizemos uma última vistoria nesta sexta-feira (29) e estava tudo em ordem", afirmou Braga.

    De acordo com a prefeitura, um mutirão de limpeza está previsto para a madrugada de domingo no percurso.

    "Para garantir as ações de limpeza, 860 agentes ambientais estarão distribuídos por turnos. Os serviços de varrição serão intensificados na madrugada com limpeza de todo o percurso da São Silvestre", informou o órgão por meio de um comunicado.

    A prefeitura ressaltou também que um serviço prévio já foi feito ao longo dos 15 quilômetros do trajeto da corrida.

    "As ruas já receberam serviços de varrição manual e mecanizada, lavagem de praças e também houve a limpeza de 630 bocas de lobo, de onde foram retirados 9.450 quilos de dejetos", informou.

    Após a prova, uma nova limpeza será realizada em todo o percurso, mas principalmente na avenida Paulista para a realização dos shows do Réveillon. A estrutura armada para a corrida será desmontada a partir das 15h.

    Editoria de Arte/Folhapress
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