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    Filme 'Amazônia' impressiona com 3D, mas cansa ao dar voz ao macaquinho

    SÉRGIO RIZZO
    ESPECIAL PARA A FOLHA

    21/06/2014 00h01

    Muitos programas de TV e documentários já mostraram imagens da Amazônia. Até a Copa do Mundo ajuda a conhecer melhor aquela região, por causa do estádio que foi construído em Manaus (AM).

    Apesar disso, é provável que você jamais tenha visto a vida cotidiana na floresta com os detalhes do filme "Amazônia", que estreia nos cinemas na próxima quinta-feira (26).

    O principal motivo: ele foi rodado em 3D. Graças a essa tecnologia, o longa revela um mundo que os nossos olhos, muitas vezes, não conseguem enxergar. A câmera chega bem perto de diversos animais.

    Muitos deles são pequenos, quase microscópicos. Ao mostrá-los, "Amazônia" lembra um documentário fascinante, "Microcosmos" (1996), sobre as criaturas que moram na grama ou na vegetação.

    É fácil se lembrar também de outro documentário: "A Marcha dos Pinguins" (2005), que transforma animais em personagens de verdade, com atores fazendo suas "vozes".

    Em "Amazônia", o protagonista é Castanha, um macaco-prego. O ator Lúcio Mauro Filho faz a sua "voz", contando o que ele pensa e sente.

    No início, ele tem medo. Criado como um animal doméstico no Rio de Janeiro, Castanha é vendido para um circo. Mas o avião em que ele viaja cai na floresta amazônica. Pela primeira vez na vida, ele precisa se virar sozinho.

    Como o macaco urbano não conhece a floresta, seu olhar se parece com o de uma criança passeando por ali. E o que vemos é tão bonito que talvez o Castanha não precisasse falar tanto. Cansa um pouco. Às vezes, a história que o filme inventa também parece forçada para combinar com as imagens.

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