Uma criança de dez anos não costuma ir muito longe de casa sem estar acompanhada. Os adultos acreditam que ela ainda não consegue se virar sozinha no mundo.
Mas... e se a criança for um geniozinho da ciência, capaz de resolver problemas e de inventar equipamentos? Será que, com essa idade, ela já está pronta para sair por aí, arrastando uma mala enorme?
Se quiser a resposta, assista a "Uma Viagem Extraordinária", já em cartaz nos cinemas. Ele é baseado em um romance escrito pelo escritor norte-americano Reif Larsen.
No livro, o personagem principal, T. S. Spivet, tem 12 anos. No filme, ele ficou dois anos mais novo. Isso aumenta a aflição de acompanhar a sua jornada, que é mesmo extraordinária.
Mas por que o pequeno T. S. (interpretado pelo ator Kyle Catlett) pega a estrada sozinho e cruza os Estados Unidos?
Bem, eu posso contar só um pouco dessa história, para não estragar as surpresas do filme.
Quando o longa começa, ele nos conta como é a sua vida em uma fazenda, onde mora com o pai, a mãe, seu irmão gêmeo e uma irmã adolescente (e chata, como tantos adolescentes).
Vemos como T. S. é inteligente, sensível, tímido. Mas as coisas ficam mais difíceis para todos na fazenda quando... Deixe pra lá, você vai descobrir.
O diretor de "Uma Viagem Extraordinária" é o francês Jean-Pierre Jeunet, que também fez "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" (2001).
São dois filmes muito parecidos, alegres e divertidos, mas também com momentos tristes. Assim como é a vida do T. S., a minha e a sua.