Quem só conhece a espécie como enfeite de geladeira ou como pássaro fofinho em documentários sobre a Antártica não vai conseguir resistir às risadas e ao ritmo maluco das aventuras do filme "Os Pinguins de Madagascar" (a "Folhinha faz a pré-estreia neste domingo).

Depois de ganharem espaço na série feita para a TV, Capitão, Kowalski, Rico e Recruta chegam ao cinema numa animação que supera em correria e ótimas piadas os outros filmes com a bicharada de "Madagascar".

O longa é o que os americanos definem com a palavra feia "prequel". Quer dizer que nele se conta aquilo que aconteceu antes do que vimos nos outros filmes e na série de TV.

Nos primeiros minutos, descobrimos como o time se formou e por que eles viraram heróis. Para isso, a animação brinca com a linguagem dos documentários e com a imagem que eles passam dos pinguins.

Depois que encontram um vingativo polvo disfarçado de cientista maluco, o quarteto dá muitas voltas ao mundo para impedir que ele execute um plano hipermaligno. Enquanto isso, devoram pacotes e mais pacotes de salgadinho.

Na caçada ao polvo, logo eles se juntam a um time de agentes ultrassecretos formado por uma raposa, um ursão polar, uma coruja e um passarinho.

Em vez de ser só mais uma animação cheia de animais feita para o público infantil, "Os Pinguins de Madagascar" ganha muitas vantagens ao se inspirar nos filmes de espionagem.

A ação nunca para, a história dá muitas voltas, os personagens bonzinhos às vezes viram malvados, e o vilão chega a dar pena. Um jeito legal de mostrar que nem tudo é o que parece.

PARA CONFERIR

Pré-estreia em 3D e bate-papo com Gregorio Duvivier
Quando amanhã (dom., 11), às 11h
Onde Espaço Itaú do Bourbon Shopping - r. Turiassú, 2.100
Quanto grátis; ingressos distribuídos a partir das 10h, até a lotação