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    Ansiosa assumida, Dani Calabresa dubla outra emoção em filme da Pixar

    DE SÃO PAULO

    15/06/2015 07h59

    Divulgação
    Dani Calabresa dubla filme "Divertida Mente", da Pixar
    Dani Calabresa dubla filme "Divertida Mente", da Pixar

    Qual emoção comanda a sua mente?

    "Ansiedade", responde rápido a humorista Dani Calabresa. Ansiosa assumida, a atriz e humorista, porém, faz a voz de outro sentimento no novo filme da Pixar "Divertida Mente" : Nojinho, personagem que é uma das emoções da garota Riley, de 11 anos.

    O filme, que estreia no Brasil na próxima quinta-feira (18), conta a história de Riley e das cinco emoções que trabalham ativamente em sua mente: Alegria, Tristeza, Nojinho, Raiva e Medo.

    Na história, a emoção principal é a sempre positiva Alegria, até o momento que a família de Riley se muda para a cidade de São Francisco, nos Estados Unidos. Lá, ela vai encarar uma nova escola, novos amigos e viver um conflito emocional representado pelo afastamento involuntário da Alegria e da Tristeza, que vão passar por uma jornada no mundo da mente.

    "Eu tive um encontro de almas com a minha personagem", contou a atriz e humorista Miá Mello, que faz a voz da Alegria, em encontro com a imprensa. "Ela é igualzinha a mim, fala alto, rápido, sempre animada."

    Miá, Dani, Katiuscia Canoro (que emprestou sua voz a Tristeza) e Léo Jaime (que fez o Raiva) concordam que encontrar o ritmo certo e ainda traduzir as piadas em inglês para que façam sentido em português é um grande desafio.

    Mesmo assim, é possível encontrar algumas brechas: "Eu sempre falo cantando com a minha filha, de seis anos, e eu queria muito colocar isso na Alegria. Fiquei muito feliz quando tive o aval para fazer isso", contou Miá Mello.

    TOQUE BRASILEIRO

    Apesar de ser um filme da Pixar, "Divertida Mente" tem um toque verde e amarelo. Leo Santos, artista brasileiro que trabalha na empresa, ajudou na parte de criação do filme.

    O maior desafio foi criar o mundo da mente de Riley, segundo Santos. "Não tínhamos elementos do mundo real para nos embasar", diz.

    A equipe, então, falou com psicólogos, psiquiatras e neurologistas para entender como a mente, a memória e as emoções humanas funcionam. "Alguns diziam que eram quatro emoções básicas, outros 21. Acabamos optando por cinco", contou Santos.

    O brasileiro faz parte do departamento que cuida do layout do filme. "Fazemos um protótipo da animação, e pensamos como vão ser os movimentos de câmeras e a coreografia", conta. "Dentro da mente é como se fosse um musical dos anos 1940, uma câmera de estúdio. Já no mundo real, seria como uma câmera mais moderna, com técnicas de filmagem mais atuais", disse Santos.

    Para ele, é algo que o espectador provavelmente não percebe, mas faz parte do estilo da Pixar de dar maior profundidade à animação. "É preciso descobrir qual técnica vai mais fundo nas emoções e comunica melhor a história."

    Colaborou ISABEL SETA

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