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    Cientistas descobrem 'dinossauro pinguim', que vivia no frio do Alasca

    GIULIANA MIRANDA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    05/12/2015 03h01

    Reprodução
    Representação artí­stica do dinossauro _Ugrunaaluk kuukpikensis_
    Representação artí­stica do dinossauro Ugrunaaluk kuukpikensis, o "dino pinguim"

    Extintos há mais de 65 milhões de anos, os dinossauros não param de nos surpreender. Cientistas descobriram uma espécie que vivia no Alasca, uma das regiões mais frias do mundo.

    Por muito tempo, cientistas acharam que dinos não conseguiriam viver no meio dessa friaca. A descoberta dá mais uma pista de quão diferentes entre si os dinossauros eram.

    A espécie do Alasca foi batizada em homenagem à língua dos inuítes (esquimós) e recebeu um nome difícil de falar: Ugrunaaluk kuukpikensis.

    Até agora, os pesquisadores já conseguiram descobrir que a espécie era herbívora (alimentavam-se de plantas), media cerca de nove metros e tinha um crânio alongado.

    "O próximo passo é tentar perceber como é que eles sobreviviam no Ártico, em condições que nós normalmente não associamos aos dinossauros", explica Gregory Erickson, professor da Universidade do Estado da Flórida.

    Os pesquisadores estimam que a temperatura média na área em que o dinossauro viveu era de 6°C. A região enfrentava longos períodos de escuridão e de temperaturas mais frias no inverno. Os dinos resistiram a tudo.

    Isso mostra que o organismo desses animais precisava ser bem mais complexo do que se pensava. Para resistir ao frio, seu corpo tinha algum mecanismo para regular a própria temperatura.

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