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    Jacaré gigante de 4 metros chega de avião ao zoológico de São Paulo

    DE SÃO PAULO

    26/01/2016 17h31

    O zoológico de São Paulo ganhou um novo –e enorme– morador: o jacaré Carimbó, que chegou a São Paulo no fim do ano passado e agora faz companhia a leões, elefantes e outros animais da instituição.

    Com 3,92 metros de comprimento e pesando 300 kg, Carimbó pertence à espécie jacaré-açu, também conhecida como jacaré-gigante (além de jacaré-preto, caimão-preto ou jacaré-aruará).

    O jacaré-açu é o maior entre os crocodilianos da América do Sul e um dos maiores do mundo, uma vez que os machos da espécie podem alcançar cinco metros de comprimento.

    Antes de chegar a São Paulo, Carimbó vivia em um zoológico de Belém (PA), mas o local teve de encerrar suas atividades. Assim, o animal foi trazido em um avião, acompanhado por três veterinários, um biólogo e um tratador. Durante as dez horas de viagem, Carimbó ficou dentro de uma caixa, num ambiente com temperatura controlada.

    Segundo o zoológico, ele vem se adaptando bem a seu novo lar, que conta com um tanque de água que imita seu habitat natural. Duas vezes por semana, Carimbó recebe uma refeição de carne de vaca, porco, peixe e frango.

    O animal também passou por um período de quarentena e alguns exames sanitários, e agora já está em exposição para o público. Além de Carimbó, a instituição possui mais cinco jacarés de outras espécies.

    A ESPÉCIE

    O jacaré-açu faz parte da ordem dos crocodilianos, que além dos jacarés, inclui também crocodilos, aligatores e gaviais. É encontrado apenas na Bacia Amazônica, em países como Peru, Equador, Colômbia, Guiana e Guiana Francesa. No Brasil, a espécie fica na região Norte do país.

    Carnívoro, se alimenta de quase todos os animais da floresta, de mamíferos a peixes –incluindo as temidas piranhas.

    Suas áreas preferidas são as alagadas: por possuir olhos salientes e narinas no topo do corpo, consegue ficar submerso em água. Também é na água que ocorre seu acasalamento, originando de 40 a 60 ovos, que a fêmea guarda em seu ninho e fica vigiando até os filhotes nascerem.

    Os animais da espécie são muito cobiçados por seu couro e carne de boa qualidade, e por isso, costumam ser caçados ilegalmente. Embora sua população esteja estabilizada hoje, a caça predatória e a degradação de seu habitat natural levaram a uma grande redução da espécie no passado.

    PARA CONFERIR
    Zoológico de São Paulo
    QUANDO de segunda a domingo, das 9h às 17h
    ONDE Zoológico de São Paulo - av. Miguel Estéfano, 4241, Água Funda
    QUANTO de R$10 a R$ 30 (grátis para crianças menores de 6 anos e pessoas com deficiência)

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