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    Em crise, banda Stone Temple Pilots vem a SP

    CAROL NOGUEIRA
    DE SÃO PAULO

    25/11/2010 11h25

    Juntos novamente há dois anos, após seis de hiato, os Stone Temple Pilots virão ao Brasil pela primeira vez. Não em seu melhor momento.

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    Em setembro, várias datas de uma turnê latino-americana foram publicadas no MySpace da banda e retiradas na manhã seguinte.

    No mesmo mês, o vocalista Scott Weiland anunciou em um show que tiraria algum tempo para tratar sua dependência química.

    "Eu voltei a beber. Eu me divorciei da minha mulher e meu mundo simplesmente está de cabeça para baixo".

    Em entrevista à Folha, Dean DeLeo, guitarrista da banda, recusou-se a comentar os fatos. "Você quer falar sobre isso? Então ligue para ele", disse, antes de explodir ao telefone.

    "Como você lidaria com isso? Hein? Agendas mudam. Nós temos agentes e empresários que lidam com isso. Eu só apareço e toco".

    O vício de Weiland em álcool e drogas sempre representou um problema durante toda a carreira da banda, o que irritava os outros integrantes.

    Em 2002, Weiland e Dean DeLeo quase saíram aos tapas durante um show. Então, resolveram dar um tempo.

    Nesse meio tempo, Weiland formou o supergrupo Velvet Revolver, com outros músicos problemáticos: os ex-Guns N" Roses.

    Seis anos depois, a banda se reuniu para uma turnê norte-americana e gravou um novo álbum, homônimo.

    "Scott está ótimo, acabamos de voltar da nossa melhor turnê", diz DeLeo.

    O Stone Temple Pilots sempre passou por atritos com outras bandas e mesmo com a crítica musical.

    A banda surgiu em San Diego (Califórnia), na década de 1990, na cena alternativa.

    Competia com bandas grunge de Seattle, como Pearl Jam e Nirvana, com as quais era quase sempre comparada e massacrada. Mesmo assim, suas músicas lentas conquistaram fãs.

    O primeiro álbum, "Core" (1992), recebeu oito discos de platina. O seguinte, "Purple" (1994) também foi sucesso. Com esse histórico, a banda sabe bem que nunca precisou de ninguém.

    Assim, podem ignorar entrevistas e dizer, ao final, como fizeram com a reportagem da Folha: "Você acabou de perder o seu tempo fazendo perguntas de m...".

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