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    Ator Osmar Prado tratou câncer durante gravações de 'Amores Roubados'

    DE SÃO PAULO

    06/01/2014 03h06

    O ator Osmar Prado, 66, acredita que sua participação em "Amores Roubados" — o rei da exportação de frutas Cavalcanti—, foi obra de uma "conspiração favorável do universo". Ele se tratava de um câncer na amígdala quando recebeu o convite para atuar na minissérie que a Globo estreia hoje.

    "Pude fazer duas cirurgias e as sessões de químio e radioterapia sem interromper o trabalho. Em vez de ficar prostrado na cama, fui à luta. Me sinto um privilegiado", diz Prado, que, durante as gravações da minissérie em Petrolina (PE), já havia retomado a rotina de atividades físicas e corria na pista de exercícios do hotel.

    Com polêmica envolvendo Cauã Reymond e Isis Valverde, 'Amores Roubados' estreia hoje

    Na minissérie, o personagem de Prado é casado com a de Dira Paes, que se envolve com Leandro, o Don Juan vivido por Cauã Reymond.

    Zô Guimarães/Folhapress
    O ator Osmar Prado, 66, posa para foto no Jardim Botânico, no Rio
    O ator Osmar Prado, 66, posa para foto no Jardim Botânico, no Rio

    "O interessante aqui é ver como esse homem, com raízes profundamente machistas, mas que ama a mulher, vai lidar com a traição", afirma o ator.

    Quando finalizou as gravações em Petrolina, retomou o tratamento no Rio de Janeiro. Durante esse período, no entanto, diz que jamais parou de realizar sua atividade favorita: andar de moto.

    "Meu pai morreu aos 83 anos sem quebrar um osso sequer. Quero dar prosseguimento a essa dinastia."

    Além de Cavalcanti, Prado dará vida a outro homem poderoso ainda neste ano: o coronel Epaminondas de "Meu Pedacinho de Chão". A novela, um remake de Benedito Ruy Barbosa, será exibida pela Globo às 18h, após o término de "Joia Rara". Na obra, Prado, contracenará com a filha Janaína, 34.

    "Estamos rolando no chão, subindo em parede, plantando bananeira, explorando todas as possibilidades da expressão corporal e artística", afirma o ator sobre a fase de preparação para a novela capitaneada pelo diretor Luiz Fernando Carvalho.

    "Ele não aceita o fácil. Ele quer o difícil, quer o risco, o salto mortal sem rede. E eu também. Eu também quero o salto mortal sem rede." (IML)

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