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    Tendência de roupa-arte é forte entre brasileiros

    PEDRO DINIZ
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    23/01/2014 03h22

    A depender dos brasileiros, a influência das artes plásticas no vestuário ainda deve durar algumas estações.

    O casamento entre moda e arte é a escolha da maioria dos designers do país, segundo Pascaline Wilhelm, diretora de moda da Première Vision. A feira têxtil, uma das de maior prestígio no mundo, encerrou ontem sua versão brasileira, em São Paulo.

    "É a tendência mais forte no Brasil para as próximas temporadas. A cor e a liberdade de expressão caracterizam a moda brasileira, menos amarrada em convenções que a europeia e a americana, que são cheias de fórmulas", diz ela.

    Divulgação
    Croqui de Ronaldo Fraga para projeto da feira têxtil Première Vision
    Croqui de Ronaldo Fraga para projeto da feira têxtil Première Vision

    A tendência ficou clara na exposição do projeto Intervenções, em que estilistas como Ronaldo Fraga, Alexandre Herchcovitch, Victor Dzenk e o jovem Cacau Francisco mostraram criações surgidas a partir da manipulação de jeans produzido por fábricas brasileiras.

    O projeto, com dez looks e 30 empresas envolvidas, deve rodar ainda este ano as edições internacionais da Première Vision: Nova York, Shangai e Paris, a cidade-sede da feira.

    "O Brasil não tem 200 anos de moda como no hemisfério Norte, e isso possibilita que novas ideias nasçam e se desenvolvam rapidamente", afirma Wilhelm.

    "A médio prazo, daqui deve sair um novo conceito de prêt-à-porter. Um casual glamoroso que deve mudar os parâmetros do que se entende por luxo", diz ela.

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