As duas integrantes da banda punk russa Pussy Riot que foram libertadas prometeram nesta terça (4) voltar aos palcos como artistas.

Nadezhda Tolokonnikova, 24, e Maria Alyokhina, 25, se transformaram em ativistas globais dos direitos humanos depois de serem presas por tocar uma música de protesto contra o presidente russo, Vladimir Putin, numa catedral ortodoxa de Moscou.

	Andrew Gombert - 4.fev.2014/Efe
	As Pussy Riot Maria Alyokhina (esq.) e Nadezhda Tolokonnikova, em entrevista coletiva em Nova York

"É absolutamente impossível tirar isso de nós", disse Tolokonnikova, em uma entrevista coletiva em Nova York, onde participará de um show nesta quarta (5) como parte de um evento da Anistia Internacional, às vésperas da abertura da Olimpíada de Inverno de Sochi, na Rússia.

Tolokonnikova e sua colega Alyokhina serão apresentadas no show da anistia pela pop star Madonna. Elas devem falar, mas não está previsto que toquem.

A cantora já havia expressado seu apoio a banda em outras ocasiões, como em 2012, quando se juntou ao coro de artistas contra a sentença das integrantes.

"Elas já passaram tempo suficiente na cadeia. Peço a toda Rússia que deixe a Pussy Riot livre", escreveu em um comunicado à imprensa na época.

Uma terceira integrante do grupo, Yekaterina Samutsevich, teve sua sentença suspensa na fase de recurso.