Conhecido por sua relação tensa com os fotógrafos de celebridades e recentemente acusado de homofobia, o ator Alec Baldwin disse que vai se aposentar da vida pública.

Em um texto publicado na "New York Magazine" nesta segunda-feira (24), o ator criticou o diretor da rede de TV MSNBC Phil Griffin, a apresentadora Rachel Maddow e o ator Shia LaBeouf, além de alegar que já não pode mais viver em Nova York.

"Provavelmente terei que deixar Nova York. Tudo o que eu odiava em Los Angeles estou começando a desejar ter de volta. Los Angeles é um lugar onde se vive atrás de grades, onde se entra em um carro e sua interação com o público é mínima. Costumava odiar isso", disse.

Robyn Beck/AFP

O ator americano Alec Baldwin no Emmy 2013, em setembro

"Depois de ter sido ator [...], me meti no mundo do showbiz, onde se busca apenas a aprovação da audiência, merecendo ou não. Acho que quero voltar a ser ator", declarou a estrela da série "30 Rock".

Baldwin, 55, também escreveu que deixou para trás um ano horrível, exceto pelo nascimento de sua filha Carmen, fruto de seu casamento com Hilaria, 30.

Segundo ele, tudo mudou em novembro, quando foi acusado de fazer comentários homofóbicos direcionados a um jornalista.

Alguns dias depois do incidente, ele perdeu seu programa de TV na rede americana MSNBC por insultar e perseguir o paparazzi que seguia sua mulher e bebê.

"Fui falsamente acusado", declarou Baldwin, que afirmou não ser homofóbico, mas "que o mundo o vê assim agora".

"No Twitter, se você comete o menor erro, seu eco no mundo digital dura para sempre", disse o ator.

Com agências de notícias