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    Oposição venezuelana faz campanha para ganhar espaço no Oscar

    DA EFE

    02/03/2014 20h35

    As reivindicações da oposição da Venezuela e dos estudantes contrários ao governo do presidente, Nicolás Maduro, chegaram com força ao Twitter, onde eles tentam convencer, através das hastags #OscarsForVenezuela e #SOSVenezuela, as estrelas que participarão do Oscar neste domingo a mencionarem a situação do país.

    Jim Carrey e Jared Leto, que inclusive retuitaram algumas das mensagens enviadas, fazem parte da relação de alvos dos tuiteiros, que querem aproveitar a audiência da festa para fazer com que a situação ganhe ainda mais repercussão no mundo.

    "Extremistas de direita fazem lobby em Hollywood em busca de pronunciamentos contra a Venezuela na entrega de prêmios Oscar!", escreveu ontem em seu Twitter a ministra de Comunicação e Informação venezuelana, Delcy Rodríguez.

    O mundo do entretenimento está atento à situação da Venezuela desde o começo dos protestos contra o governo em 12 de fevereiro. Conforme dados oficiais, até o momento há 18 mortos, mais de 260 feridos e centenas de detidos.

    Madonna, Rihanna, Miley Cyrus, Laura Pausini e Juanes já se manifestaram sobre a situação do país com declarações a favor da paz e, em alguns casos, contra o governo.

    O presidente Maduro criticou os artistas internacionais que se pronunciaram sobre a situação de violência que vive o país. Ele os acusa de ser parte da suposta manipulação midiática contra o seu governo e de não entender a realidade venezuelana.

    "Agora, os famosos começaram a se declarar contra a Venezuela e se colocar contra o povo venezuelano como se eles pudessem determinar o destino soberano deste povo", disse Maduro.

    Na próxima quarta-feira, no marco dos atos de comemoração da morte do presidente Hugo Chávez, será lançado o documentário de Oliver Stone "Mi Amigo Hugo" (meu amigo Hugo).

    A Venezuela está imersa em uma onda de protestos contra o governo. As manifestações começaram com estudantes, com reivindicações pelos problemas do país, e se somaram as de liberdade para os manifestantes detidos e justiça no caso dos mortos, entre outras.

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