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    Crítica: Filme 'Batismo de Sangue' acerta ao pôr Caio Blat como o frei Tito

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    08/03/2014 03h34

    É um estranho filme, o "Batismo de Sangue" (TV Brasil, 22h30), de Helvécio Ratton. Narra a tragédia dos dominicanos que colaboravam na guerrilha com Carlos Marighella e foram presos, torturados. Terminaram por ser vistos como responsáveis pela morte do líder comunista.

    Há acertos, como a escalação dos dominicanos (Caio Blat como frei Tito, o mais frágil deles), a ambientação do exílio na França etc. E há erros colossais, como as desnecessárias cenas de tortura explícita, ou o erro de casting ao escalar Cássio Gabus Mendes como o delegado Fleury.

    O episódio virou uma mancha na reputação dos religiosos. É um pouco isso que Ratton busca resgatar. É o que teria estado mais perto de conseguir se o cuidado na descrição dos fatos fosse maior do que o empenho de convencer o espectador da "inocência" dos religiosos.

    Divulgação
    O ator Caio Blat interpreta Frei Tito durante cena do filme 'Batismo de Sangue'
    O ator Caio Blat interpreta Frei Tito durante cena do filme 'Batismo de Sangue'

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