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    Crítica: TV exibe hoje dramalhão meio disfarçado sobre a sexualidade

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    20/03/2014 03h24

    Um dia será preciso tratar à parte o talento de Michael Fassbender, esse ator admirável de "Shame" (Max Prime, 20h20; 16 anos). Ele é o "viciado em sexo" do filme de Steve McQueen.

    Que é também um tipo curioso, com esse mesmíssimo nome do ator famoso. Depois, por ser um artista plástico que passa ao cinema. Passagem sempre perigosa, em que o risco da estetização (ou falsa vanguarda: como aqui) é tão presente.

    Mais curioso porque ganharia o maior Oscar com "12 Anos de Escravidão", o filme mais quadrado do mundo.

    Por fim, um azar: contra este dramalhão meio disfarçado em torno da sexualidade, surge o "Ninfomaníaca" (sobretudo o volume 2) de Lars von Trier, para abordar não o "vício do sexo" como um mal —mas para dizer, com Artaud, que "o sexo é sombrio". E não só ele.

    Divulgação
    O ator Michael Fassbender (à esq.) beija a atriz Nicole Baharie em cena de 'Shame'
    O ator Michael Fassbender (à esq.) beija a atriz Nicole Baharie em cena de 'Shame'

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