"Pra quem já mordeu cachorro por comida, até que eu cheguei longe" era a inscrição que acompanhava a primeira mixtape de Emicida, de 2009. Hoje, o rapper lança um olhar pela trajetória que percorreu até agora e que o fez se tornar um dos nomes mais famosos do gênero.

No programa que vai ao ar às 23h30, na TV Cultura, Emicida fala das batalhas de MCs que lhe deram prestígio, agradece à pirataria pela visibilidade que lhe deu e chama sua mãe, Jacira, para participar da música "Crisântemo", sobre a morte de seu pai.

O "Ensaio" evoca momentos marcantes, de quando Emicida foi cantar no festival de Coachella, em 2011, e pôde conhecer, em Nova York, os produtores Beatnik & K-Salam, com os quais gravaria faixas de "Doozicabra e a Revolução Silenciosa" (2011).

	Jair Magri/TV Cultura/Divulgação
	Emicida canta com sua banda no 'Ensaio', da TV Cultura

Emicida também lembra de quando entrou pela primeira vez num estúdio, para gravar trilha de uma animação. "Achei que todos tinham cara de playboy. Não falei com ninguém", diz. "Ficava pensando: 'mano, esses boy tão querendo roubar meu rap!'"

O rapper exibe a diversidade de seu som com músicas como a quase balada "Sol de Giz de Cera" e "Ubuntu Fristaili", que incorpora batuque de terreiro.

NA TV
ENSAIO
Edição com o rapper Emicida
QUANDO hoje, 23h30, na TV Cultura
CLASSIFICAÇÃO 10 anos