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    Crítica: 'Quo Vadis' fala da conversão ao cristianismo sem ser piegas

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    18/04/2014 04h23

    Ah, as cristãs. Elas sabiam ser sedutoras no tempo das grandes perseguições. Em "Quo Vadis" (TCM, 14h30) é Deborah Kerr quem inflama o comandante romano Robert Taylor, a ponto de convencê-lo das virtudes da nova religião.

    Um belo filme de Semana Santa, este de Mervyn LeRoy (teve a mão, não creditada, de Anthony Mann). Estamos nos tempos de Nero, da intensificação da perseguição aos adeptos da nova religião. E Nero, além do mais, era um maluco, como se sabe. Maluco tirânico.

    Como argumento, o filme não difere de tantos outros do período: conversão de romano por amor, suplícios, justiça divina. Mas é o tipo do filme que, à parte inspirar as poucas pessoas para quem esta sexta-feira é mais do que dia de viajar, tem virtudes certas. Não há nada de piegas aqui.

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