• Ilustrada

    Monday, 06-May-2024 17:54:49 -03
    [an error occurred while processing this directive]

    Virada começa hoje com custo maior e abrangência menor

    GUILHERME GENESTRETI
    JULIANA GRAGNANI
    DE SÃO PAULO

    17/05/2014 02h01

    A 10ª Virada Cultural, que começa neste sábado (17), às 18h, está mais cara, mais enxuta e com menos brilho.

    O orçamento, do evento gratuito organizado pela Prefeitura Municipal de São Paulo, sob a gestão de Fernando Haddad (PT), aumentou 13% em relação a 2013: foi de R$ 11,5 milhões para R$ 13 milhões.

    Com exceção da volta do Ira! não há nomes de peso como antes, quando Gilberto Gil (2012), George Clinton e Gal Costa (2013) fizeram shows.

    Ilustrações Stefan/Editoria de Arte/Folhapress

    O cachê das atrações internacionais da edição, Uriah Heep, Martha Reeves & The Vandellas e Mark Farner foi de R$ 350 mil, no total. Daria para para bancar sete shows do grupo de rap brasileiro RZO. O pagamento ao jazzista americano Stanley Jordan está na mesma faixa do da funkeira Valesca: R$ 35 mil e R$ 38 mil.

    "Trazer gringo está mais caro", diz José Mauro Gnaspini, o mais antigo dos 15 curadores. "Os insumos para montar show estão mais caros: passagem, van. Tudo sobe."

    Há menos palcos: 17 contra 24 em 2013. A organização diz que isso não reduziu o número de atrações: mais de mil.

    O evento volta a incluir 31 CEUs (Centros Educacionais Unificados) no circuito. No centro, a área de shows está 20% menor que o planejado.

    "A PM argumentou que era importante a redução da área", diz o secretário de Cultura, Juca Ferreira.

    Sobre o plano de segurança deste ano, a Polícia Militar respondeu que "por questões de estratégia", não é "oportuno" divulgá-lo. Serão 3.700 PMs (300 a mais do que em 2013) e 1.800 agentes da Guarda Civil: 400 a mais.

    Um tablado para shows está na rua Helvétia, a menos de uma quadra de onde a prefeitura ergueu um "cercadinho" para os usuários de crack.

    Se não há grandes nomes no festival, há 24 horas de atrações para quase todos.

    Para o "frito" que não sai das baladas eletrônicas, para o hipster que não perde filme nórdico e para o gosto velho e bom do "tiozão do rock".

    Das 126 atrações principais dos palcos, 26 são "arroz de Virada", caso dos músicos Karina Buhr, Marcelo Jeneci e Luiz Melodia.

    Evandro Fióti, um dos curadores, disse que a preocupação é exibir artistas que nunca tocaram, mas alguns têm restrição de datas e outros têm o cachê mais caro.

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024