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    Crítica: A comédia 'Até que a Sorte nos Separe' tenta se fazer de popular

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    26/05/2014 03h03

    Dizia Paulo Emilio que os filmes de sucesso chegam lá pelo bom motivo, nunca pelos maus motivos que podemos encontrar para serem bem-sucedidos. Talvez haja algum exagero nisso, mas também há qualquer coisa de verdade.

    Me pergunto qual a razão do sucesso de "Até que a Sorte nos Separe" (Megapix, 22h30; 12 anos). A mim pareceu um belo produto de elite fazendo-se passar por filme popular: o pobre que fica rico é cafona, mal-educado e perdulário. Moral da história: não sabe ser rico.

    Mas há dois motivos que tornam o filme simpático, para além de sua formulação geral. A primeira é que, por incompetência ou não, essa comédia não tem cara de programa da Globo. A segunda é que tem um ator, Leandro Hassum (nunca o vi na TV; não é grande vantagem), que leva ao filme um humor na tradição popular.

    Divulgação
    Leandro Hassum e Danielle Winits em cena do filme "Até que a Sorte nos Separe"
    Leandro Hassum e Danielle Winits em cena do filme "Até que a Sorte nos Separe"

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