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    Classe média leva Tom Cavalcante a rodar país com shows

    ISABELLE MOREIRA LIMA
    DE SÃO PAULO

    29/05/2014 12h40

    Enquanto não alcança fama em Hollywood, onde mora há dois anos, o humorista Tom Cavalcante percorre o Brasil com shows de humor. Em São Paulo, se apresenta nesta quinta-feira (29) no Teatro Bradesco, com ingressos esgotados.

    "Com a ascensão da classe média, que hoje já pode ir a um teatro e nunca tinha visto um espetáculo comigo, estou indo a muitos lugares incríveis como Campo Grande, Caxias, parte a parte do Brasil", afirmou o humorista em entrevista à Folha.

    Tom diz ter se preparado bastante para levar novidades ao palco. Entre elas, uma análise sobre os prós e contras da Copa do mundo um pastor de igreja "delivery".

    "Ele entrega a sua oração sem o frete fé na sua casa pelo Facebook ou pelo Instagram", afirma. Mas o que nota, é que o país está mais "sisudo".

    "Senti muita diferença nesta temporada viajando. Essa violência que está instalada aí e está fora do controle. Não senti também nas cidades que já visitei aquelas manifestações e festas que seriam esperadas antes da Copa do Mundo", afirma.

    Zô Guimaraes/Folhapress
    O comediante Tom Cavalvanti, que estreia peça em São Paulo
    O comediante Tom Cavalvanti, que estreia peça em São Paulo

    Com a agenda carregada de shows e participações esporádicas na TV —fez uma aparição no "A Praça é Nossa", do SBT neste mês—, Tom Cavalcante diz que não pensa em ter um lugar fixo na programação televisiva. "Queria ficar fora da TV por dois, três anos. Já estou fora há dois e até agora não me senti muito motivado a voltar. Mas há a possibilidade de fazer uma sitcom no SBT."

    Ele se refere à comédia com Antonio Carlos de Nóbrega e Moacyr Franco, em que três solteirões, cada um com a sua "personalidade atrapalhada", dividem uma casa.

    "Mas ainda é tudo para o futuro, para ser conversado."

    Tom também não descarta retomar a parceria com Tiririca, com quem contracenou na Record. "Ele é realmente o maior palhaço do Brasil, e a nossa liga era uma química perfeita. A gente tem conversado por telefone. Vou fazer show em Brasília e vou convidá-lo.

    Há três meses no Brasil, Tom volta em junho para os EUA, onde faz shows para brasileiros em Los Angeles Nova York e Boston, e retoma os contatos no cinema.

    "Me preparei, fiz um filme, soltei em festivais de curta e média metragem e consegui um prêmio em Saint Tropez [de atriz coadjuvante para Melissa Schumacher por "Pizza Me Mafia"]. Com esse aprendizado, pretendo fazer mais cinema".

    A ideia é rodar um filme no Brasil, após o ano de eleição, ele diz. Mas, por outro lado, dá para fazer "com a turma de lá", os americanos, um texto sobre um cearense matuto que vai embora para Los Angeles. Diz o humorista, para essa história, ele tem bastante conhecimento.

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