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    Reedição de livros de Aldous Huxley resgata traduções clássicas

    DE SÃO PAULO

    31/05/2014 02h24

    A relação da Globo Livros com o escritor inglês Aldous Huxley (1894-1963) é das mais antigas. A editora começou a publicá-lo no Brasil nos anos 1930 e tem em seu catálogo os principais títulos do autor.

    É a primeira vez, contudo, que a editora, por meio de seu selo Biblioteca Azul, lança uma reedição tão fornida de livros de Huxley -15, no total.

    Já estão nas livrarias clássicos como "Admirável Mundo Novo" (1932) e "Contraponto" (1928). Em breve serão lançados "As Portas da Percepção" (1954) e "A Filosofia Perene" (1946), ambos esgotados.

    A Globo Livros procurou preservar na reedição as primeiras traduções feitas em português, muitas delas ainda hoje referenciais. Todas, no entanto, foram revisadas.

    A tradução de "Admirável Mundo Novo", por exemplo, é a de 1941, feita pela dupla Lino Vallandro e Vidal Serrano.

    A nova edição do romance "Contraponto" traz a versão em português de 1934, feita por Vallandro com o escritor Erico Verissimo.

    Alguns livros, contudo, ganharam novas traduções, como "As Portas da Percepção", no qual Huxley narra sua experiência com a mescalina, uma substância alucinógena.

    A primeira tradução no Brasil, feita em 1957 por Oswaldo de Araujo Souza para a editora Civilização Brasileira, foi utilizada em todas as edições posteriores da Globo.

    O tradutor Marcelo Cipolla, que faz a nova versão, diz que tentou atualizar a linguagem.

    "A tradução anterior, feita ainda na década de 1950, guarda alguns cacoetes típicos de sua época. Estou procurando dar clareza e precisão aos muitos termos da mística, da filosofia e da arte mencionados no livro."

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