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    Com museus federais em greve, turistas têm outras opções, diz Marta

    LUCAS VETTORAZZO
    DO RIO

    09/06/2014 18h25

    A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse na tarde desta segunda-feira (9), que o turista que vier ao país terá outras opções culturais além dos museus federais, cujos servidores estão em greve em todo o país. Com a paralisação, há chances de que os locais estejam com as portas fechadas durante o Mundial, que começa na próxima quinta.

    Marta disse, no entanto, que já há uma ação judicial contra a greve, e que a questão deve ser decidida "nas próximas horas do dia". A ministra não sinalizou com qualquer possibilidade de negociação com a categoria, em greve desde o início do mês passado.

    A ministra participou, ao lado do ministro Aldo Rebelo (Esportes), de uma coletiva de imprensa no Centro Aberto de Mídia, espaço para jornalistas que vierem ao país e não forem cobrir assuntos especificamente relacionados ao futebol, instalado no Forte de Copacabana, localizado na ponta direita da orla do mesmo bairro.

    "Temos que lembrar que os museus federais são 30 e nós temos 3.000 museus no Brasil. Aqui no Rio de Janeiro temos também outros museus, como o de Arte Moderna (MAM). E além do que nós temos muitas opções também em outras cidades brasileiras, além dos museus. Claro que nós gostaríamos que os museus federais do Rio de Janeiro estivessem com as portas já abertas, mas não faltarão opções de grande qualidade [para o visitante]", afirmou.

    Do lado de fora do Forte, cerca de 100 professores e servidores federais da Cultura faziam um protesto pacífico.

    Em tom descontraído, Rebelo acrescentou outra opção de atração cultural na cidade que poderá ser visitada ao invés dos museus federais. "Aliás, aqui mesmo, no Forte de Copacabana que vale ser visitado."

    O Rio possui diversos museus administrados pelo Governo Federal, entre eles o Museu Histórico Nacional, o Museu Nacional de Belas Artes, além da Biblioteca Nacional.

    Os servidores federais da Cultura em greve pedem equiparação salarial com outros órgãos, como Ancine (Agência Nacional de Cinema), e a contração, por meio de concurso público, de mais pessoal.

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