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    Crítica: Cheio de poesia, 'O Canto da Saudade' exibe final trágico

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    24/07/2014 02h33

    Quem observar "O Canto da Saudade" (Arte 1, 21h40) de uma perspectiva clássica ou classicizante, verá ali apenas um longa-metragem mal-ajambrado.

    É possível, no entanto, observar de outras maneiras este filme de 1952. Passemos pela história: no interior de Minas, o sanfoneiro Galdino é apaixonado pela bela Maria Fausta, que no entanto ama João do Carmo.

    Quase uma ciranda à moda de Drummond, em que interferem o coronel Januário (contra João do Carmo), e sua mulher, Garrincha (a favor).

    A partir desse pretexto, o diretor Humberto Mauro tocará nos mais frequentes motivos de seus filmes: a música, a paisagem mineira, o carro de boi.

    O cineasta nos introduzirá à poesia que carregam esses motivos e que desembocam num final a um tempo seco, trágico e tocante.

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