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    Morre aos 85 anos o produtor e diretor de filmes de ação Menahem Golan

    DE SÃO PAULO

    08/08/2014 21h05

    O diretor e produtor cinematográfico Menahem Golan, que esteve envolvido em diversos filmes de ação populares na década de 1980, morreu aos 85 anos. As informações são da revista "The Hollywood Reporter".

    Segundo a imprensa de Israel, onde ele morava, Golan perdeu a consciência enquanto passeava do lado de fora de sua casa, na manhã de sexta-feira (8). Os paramédicos foram chamados e não conseguiram ressuscitá-lo.

    Ao lado de seu primo Yoran Globus, Golan comandou a Cannon Films por uma década, lançando diversos filmes no auge da produtora.

    Reprodução/Facebook/menahemgolan
    O produtor cinematográfico Menahem Golan, em foto divulgada em sua página no Facebook
    O produtor cinematográfico Menahem Golan, em foto divulgada em sua página no Facebook

    Em sua carreira, ele produziu mais de 200 filmes, incluindo "Comando Delta" (1986), com Chuck Norris, e as sequências de "Desejo de Matar", estreladas por Charles Bronson.

    Outros filmes de seu currículo são "Braddock - O Super Comando" (1984), também com Norris, e suas sequências; "O Massacre da Serra Elétrica Parte 2" (1986), com Dennis Hopper; "Superman 4 - Em Busca da Paz" (1987); "Mestres do Universo" (1987), com Dolph Lundgren; e "O Grande Dragão Branco" (1989), com Jean-Claude Van Damme.

    Porém, nem só de ação foi feita a carreira de Golan. Ele trabalhou também em obras autorais de grandes cineastas, como "Amantes" (1984), de John Cassavetes, "Louco de Amor" (1985), de Robert Altman, "Otello" (1986), de Franco Zeffirelli e "Rei Lear" (1987), de Jean-Luc Godard.

    Ele nasceu em 1929, na cidade de Tiberias (que é hoje território israelense), e foi batizado de Menahem Globus. Seus pais eram judeus imigrantes vindos da Polônia.

    Adotou o sobrenome Golan para demonstrar patriotismo, ao servir na Força Aérea de seu país durante a guerra de independência de 1948.

    Golan estudou em Londres e em Nova York antes de voltar para Israel, onde começou a carreira como diretor teatral.

    Na década de 1960, ele ganhou notoriedade ao produzir "Sallah Shabati", o primeiro longa israelense a ser indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

    Nos seus últimos anos de vida, ele retornou ao seu país natal, focando em produções locais para fomentar a indústria cinematográfica da região.

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