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    Crítica: Nada é tão simples na trama de 'Chinatown', de Polanski

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    11/08/2014 02h57

    De repente acontece algo e um filme se torna atual. Por exemplo: a crise da água em São Paulo. Não tem nada a ver diretamente com "Chinatown" (TCM, 0h35; 12 anos), o magnífico filme de Roman Polanski de 1974, mas é de água que se trata ali.

    Ou antes, é o cara que construiu o reservatório que está em pauta. Tudo começa por uma questão conjugal que começa a ser investigada por Jack Nicholson, aliás J.J. Gittes, o detetive particular. Mas, como num bom filme noir, as coisas nunca são tão simples.

    Entra-se numa espiral de questões que vão bater em um problema de corrupção grossa. São questões em que J.J. Gittes é carregado, em parte, e em parte ele mesmo procura.

    E, claro, ninguém esquecerá que a busca o deixará com um belo curativo no nariz: imagem forte entre tantas imagens fortes do filme.

    Divulgação
    Jack Nickolson usa curativo em cena de 'Chinatown'
    Jack Nickolson usa curativo em cena de 'Chinatown'

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