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    Sofri preconceito no começo, afirma modelo tatuado

    PEDRO DINIZ
    COLUNISTA DA FOLHA

    17/08/2014 02h02

    O tatuador e modelo inglês Jimmy Q., nome artístico de James Edward Quaintance, coleciona traumas e vitórias na indústria da moda. Ele diz ter enfrentado preconceito de agentes e estilistas que não viam beleza em seu corpo, mas depois entrou na onda de tops que ganharam notabilidade com as tatuagens. O modelo deu entrevista à Folha na semana passada em um estúdio fotográfico em São Paulo.

    Eduardo Knapp/Folhapress
    Ensaio no Beco do Batman (Vila Madalena) com o modelo californiano Jimmy Q.,26
    Ensaio no Beco do Batman (Vila Madalena) com o modelo inglês Jimmy Q.,26

    Folha - Você foi tatuador em Los Angeles, nos Estados Unidos, antes de ser modelo. Por que largou a agulha?

    Jimmy Q. - Por não acreditar que fazia um trabalho sério. Ser tatuador exige uma dedicação e um amor que não tinha. A moda me dá abertura para fazer parcerias com grifes e tatuadores que também desenham roupas.

    Enfrentou preconceito por ter metade do corpo tatuado?

    No começo, sim. Os agentes me deixavam sem trabalho, não davam valor. Passei um ano e meio sem trabalho até mandar todos à merda. Decidi sair na noite de Londres e conheci estilistas e artistas da cena underground. Foi a partir dela que me tornei celebridade para as grifes mais abertas a novidades [como a inglesa Vivienne Westwood e a italiana Roberto Cavalli].

    Pretende lançar uma marca?

    Sim, em breve. Estou fechando uma parceria com a [grife italiana] Fendi para desenhar algumas coisas, mas não posso dizer o que são.

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