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    Crítica: Diretor revê drama pessoal em longa sobre massacre de Katyn

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    22/08/2014 02h04

    "Katyn" (Cultura, 22h; 14 anos) é um filme feito com ódio. Um ódio guardado durante décadas por Andrzej Wajda, expoente do cinema polonês, já que trata de um momento histórico que acabou meio esquecido, em meio a tantos eventos trágicos do ano de 1940.

    Nesse momento, a Polônia havia sido invadida tanto por alemães e russos. Seria justo esperar dos russos comportamento melhor que o dos nazistas. Mas Stalin ordena que sejam eliminados todos os oficiais poloneses das redondezas.

    É esse episódio que Wajda reconstitui: o do massacre de Katyn. Reconstitui, dizia, não sem experimentar certo gosto de vingança, já que seu pai foi um dos executados.

    Em 2013, Wajda fez um filme em homenagem à resistência liderada pelo sindicalista Lech Walesa contra os russos ocorrida décadas depois. Só que este saiu frouxo.

    Divulgação
    A atriz Danuta Stenka em cena de 'Katyn' (2007), do polonês Andrzej Wajda
    A atriz Danuta Stenka em cena de 'Katyn' (2007), do polonês Andrzej Wajda

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