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    Obra exibe um Cronenberg menos selvagem, mas sempre estranho

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    16/11/2014 02h40

    Quem sofre de insônia pode capitalizar seu mal e ver "Marcas da Violência" ("A History of Violence", TNT, 3h40, 12 anos) na madrugada desta segunda (17).

    Pode-se pensar que David Cronenberg está menos selvagem que de hábito. É verdade: os novos hábitos do cinema pedem mais, digamos, diplomacia.

    Mas, atenção, nem tanto assim: a história do sujeito pacífico que liquida vários gângsteres traz estranheza por um ano inteiro, a começar pela duplicação de personalidade da personagem.

    Divulgação
    O ator Viggo Mortensen, em cena do filme "Marcas da Violência"
    O ator Viggo Mortensen, em cena do filme "Marcas da Violência"

    E vale apreciar a bela, selvagem, cena de sexo entre ele e a mulher, numa escadaria: filmagem sem tato e com um talento incrível.

    E, entre tantas, a cena, no início, quando os gângsteres param em um mercadinho. Cronenberg finge ceder ao gosto do dia, mas não cede.

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