Uma biografia do AC/DC, que deve chegar ao Brasil em 2015 pela editora Gutenberg, busca um olhar equilibrado sobre a banda.

É "The Youngs: The Brothers Who Built AC/DC", escrito pelo jornalista australiano Jesse Fink, que narra a transformação do grupo em um gigante comercial com 200 milhões de discos vendidos.

O disco "Back in Black" (1980) rivaliza com "The Dark Side of the Moon" (1973), do Pink Floyd, no segundo lugar de álbum mais vendido da história, ambos com cerca de 50 milhões de cópias e atrás das 65 milhões de "Thriller" (1982), de Michael Jackson.

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	O cantor Brian Johnson, os guitarristas Stevie eAngus Young e o baterista Cliff Williams

À Folha, Fink cita dois pontos que tornam a banda tão duradoura e popular: a tenacidade e talento dos músicos, pois "não havia banda mais batalhadora nos 1970", e a mágica indefinível do seu som.

O grande desafio do jornalista foi superar um "cone do silêncio" (equipamento do Agente 86) ao redor da banda para revelar histórias como a quase demissão do vocalista Bon Scott, que morreu afogado no próprio vômito em 1980.

Ou a polêmica sobre letras de "Back in Black" –o AC/DC é acusado de ter usado rascunhos de Scott, morto seis meses antes. O resultado, porém, é inconclusivo. "Há muitos depoimentos contraditórios sobre a autoria das letras."