As primeiras investidas da Netflix na criação de séries próprias foram um sucesso: produções como "House of Cards" e "Orange Is the New Black" conquistaram a crítica e ganharam indicações a prêmios importantes como Globo de Ouro e Emmy. Agora, o serviço pretende ampliar —e bastante— seu número de seriados.

"Queremos expandir nossa programação original para provavelmente cerca de 20 séries. A ideia seria lançar novas séries ou temporadas a cada duas semanas e meia", afirmou Ted Sarandos, chefe de conteúdo do serviço de vídeo sob demanda.

Segundo Sarandos, a Netflix planeja ainda investir na produção de filmes. "Não filmes feitos para a televisão, e sim o tipo de filme com estrelas do cinema de verdade, diretores de verdade, feitos para o cinema, mas disponíveis primeiro ou exclusivamente na Netflix", afirmou.

	Eric Leibowitz/Divulgação/Netflix
	Lea DeLaria em uma cena da série 'Orange is the New Black', do Netflix

Em outubro, foi anunciada uma parceria com Adam Sandler, que fará pelo menos quatro filmes exclusivos para o serviço. No mês anterior, Sarandos havia revelado que o primeiro filme original da Netflix seria uma continuação de "O Tigre e o Dragão", de Ang Lee, com estreia prevista para 28 de agosto de 2015.

Nesta sexta-feira (12), a Netflix estreia "Marco Polo", produção mais cara da história do serviço: só os dez episódios da primeira temporada custaram US$ 90 milhões (cerca de R$ 232 milhões).

Na semana seguinte, no dia 19, lançará a infantil "All Hail King Julien", produzida pela DreamWorks Animation, sobre o festeiro rei lêmure do filme "Madagascar" (2005).