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    Análise: 'Hilda Furacão' é boa adaptação que passeia por segredos mineiros

    KARLA MONTEIRO
    DE SÃO PAULO

    30/12/2014 02h40

    Em maio de 1998, estreou a minissérie "Hilda Furacão", na TV Globo, com direção de Gloria Perez. Era a adaptação da obra homônima de Roberto Drummond, lançada em 1991.

    Sucesso! Figurino impecável, belas locações e, como Hilda, Ana Paula Arósio, mais linda do que nunca, contracenando com Rodrigo Santoro.

    A minissérie catapultou o romance de Drummond para a lista de bestsellers: mais de 200 mil cópias vendidas.

    O autor escreveu o livro em 64 dias, contando a história da prostituta Hilda Maia Valentim, sensação da zona boêmia local. Misturando personagens reais e ficcionais, caprichando na tinta para lhes conferir verossimilhança, Drummond deixou em suspense a existência da protagonista.

    A história da menina rica –que na vida real nunca foi rica– que vira prostituta e se apaixona por um padre era só o centro da trama. Cronista de costumes, Drummond abriu as cortinas de Minas: a sociedade, regada a preconceitos e silêncio; o Minas Tênis Clube, lugar de mexericos da elite; a política ao pé do ouvido.

    "Hilda Furacão" é, sobretudo, um passeio pelos segredos mineiros, onde, segundo o ditado local, "tudo pode, menos o escândalo".

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