Aquilo foi um post na minha rede fechada, que, aliás, tem poucos seguidores. Nem Facebook eu tenho. Nunca postei um tweet na vida. Não foi uma declaração dirigida ao público da TV Globo. O que, aliás, seria pífio e ridículo da minha parte.

Trata-se de um pequeno grupo que me segue no Instagram, composto na sua maioria de conhecidos. A maior parte, inclusive, já tinha visto o filme. O que fiz, numa analogia boba, é pegar minha agenda e ligar para todo o mundo que não viu e pedir para ver a versão original, da forma como a concebi.

Afinal, ainda é possível ser visto no cinema. A rigor, falei com duas dúzias de pessoas. É simples assim. Mas algum desocupado roubou e fez a gracinha de tornar polêmica contra a Globo.

Já trabalhei com a Globo e tive muito boas experiências no passado e não tenho nenhuma intenção de atacar o modo como retrabalham suas produções. Até assisti a "Gonzaga" assim, dias atrás.

Como diretor, para mim é bom que mesmo um derivado dê uma boa resposta de audiência. Aliás, preciso descobrir o mala que deu esse print screen e cortar dos meus seguidores.

MAURO LIMA é diretor do filme "Tim Maia"

	Bruno Poletti - 27.out.2014/Folhapress
	Mauro Lima, diretor de "Tim Maia", na pre-estreia do filme em São Paulo