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    Crítica: 'La Luna' comprova vocação de Bertolucci para a polêmica

    THALES DE MENEZES
    EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

    14/01/2015 02h50

    O diretor italiano Bernardo Bertolucci, 73, ganhou nos anos 1970 o adjetivo de "polêmico" muito antes desta palavra ser vulgarizada.

    O trabalho do cineasta era realmente capaz de disparar discussões intensas. Foi assim com "O Último Tango em Paris" (1972), espécie de narrativa existencialista com Marlon Brando, Maria Schneider pelada e uma famosa cena com manteiga.

    "La Luna" ("La Luna", 1979, 16 anos, Telecine Cult, 19h25), de 1979, já foi concebido com direção irreversível para a polêmica.

    Como poderia ser diferente? O filme mostra uma mãe que chega a satisfazer sexualmente o filho adolescente para aplacar a dor do garoto que busca mais e mais cocaína.

    A ótima atriz americana Jill Clayburgh interpreta a cantora de ópera que tem essa relação explosiva com o filho e enlouquece com ele.

    "La Luna" é um filme belíssimo e perturbador.

    Divulgação
    Cena do filme 'La Luna', de Bernardo Bertolucci, com os atores Matthew Barry e Jill Clayburgh
    Cena do filme 'La Luna', de Bernardo Bertolucci, com os atores Matthew Barry e Jill Clayburgh

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