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    Crítica: William Friedkin mostra sua competência em dois longas

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    27/01/2015 02h40

    A vantagem de ter dois filmes de William Friedkin no mesmo dia é que eles podem ser completamente diferentes um do outro. O que poderia, afinal, aproximar o mundo do basquete representado em "Blue Chips" (1994, 12 anos, Studio Universal, 14h30) e o mundo de terror de "O Exorcista" ("The Exorcist", 1973, 16 anos, Max Prime, 22h)?

    Bem, não é impossível dizer que existe algo de horror no mundo dos esportes: a necessidade de vencer sempre, a pressão, tudo isso pesa sobre os ombros do técnico vivido por Nick Nolte.

    Divulgação
    A atriz Linda Blair em cena de "O Exorcista" (1973), filme de William Friedkin.
    A atriz Linda Blair em cena de "O Exorcista" (1973), filme de William Friedkin.

    E seguir (ou não) as regras de recrutamento (pois estamos no basquete universitário) pode ser um problema quase tão estressante quanto a possessão pelo diabo é para Linda Blair.

    Ok, o Friedkin de 1994 é menos inspirado. Mas sua competência está em cada um dos filmes, em cada qual à sua maneira.

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