• Ilustrada

    Saturday, 18-May-2024 04:28:31 -03

    Crítica: Humor e boas interpretações sustentam absurdo de longa

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    03/02/2015 02h17

    Jason Reitman é um dos novos diretores que valem seguir no cinema americano. O autor de "Juno" e "Amor sem Escalas" mostra caráter forte, ambição de permanecer independente e capacidade de observar fenômenos atuais com agudez -sem ser impopular.

    É o caso de sua estreia, "Obrigado por Fumar" ("Thank You for Smoking", 2005, 12 anos, TC Touch, 16h05). Em vez de um drama chato contra o cigarro, ele toma por protagonista um lobista da indústria, com seus malabarismos para demonstrar as maravilhas do tabaco.

    Divulgação
    Cena do filme "Obrigado por Fumar"
    Cena do filme "Obrigado por Fumar"

    A redução ao absurdo funciona pelo caráter cômico e pela boa direção de atores, com um ótimo Aaron Eckhart no papel do lobista.

    Embora o mais recente, "Homens, Mulheres e Filhos", seja mais fraco, Reitman vai erguendo uma carreira de diretor mais equilibrada que a do pai, Ivan Reitman -aliás, bom produtor.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024