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    Jessica Lange faz fãs de 'American Horror Story' amanhecerem no MIS

    DE SÃO PAULO

    10/02/2015 17h08

    Às seis da manhã, a empresária paulistana Marina Estrella, 24, dona de uma agência de modelos, já estava na porta do MIS (Museu da Imagem e do Som). Lá encontrou o costureiro Bruno Ferreira, 17, de Guarulhos, e o gaúcho de Porto Alegre, Carlos Muller, 20, estudante de jornalismo. Nascia ali, na porta do museu, uma amizade de pioneiros.

    "Fui comprar comida para a gente longe, andei vários quarteirões", contou Bruno. "Toda hora que um sai os outros ficam guardando o lugar", emendou Bruno.

    O trio puxava a fila de cerca de 70 pessoas que logo cedo começou a se formar para o bate papo com a atriz americana Jessica Lange, intermediado pelo fotógrafo brasileiro Iatã Canabrava, previsto para começar às 19h.

    Adriano Vizoni/Folhapress
    Fila na entrada do Museu da Imagem e do Som (MIS) para entrar no bate papo com a atriz Jessica Lange
    Fila na entrada do Museu da Imagem e do Som (MIS) para entrar no bate papo com a atriz Jessica Lange

    São Paulo é a primeira cidade da América Latina a receber a exposição de fotografias da estrela de "King Kong", de 1976.

    A turma que enfrentava sol e chuva para ver Lange, certamente, não era nem nascida quando a atriz contracenou com um gorila mecânico e ganhou o seu primeiro Globo de Ouro. Vestidos de preto, tatuados, cobertos de adereços góticos, com idades entre 15 e 30 anos, eles queriam ver a estrela da série "American Horror Story".

    "Eu a conheci na série e me apaixonei. Ela é superior, deslumbrante, poderosa, me inspira", comentou Marina.

    "Vi uma entrevista dela em que disse que quer se aposentar para seguir a carreira de fotógrafa. Nunca pensei que um dia eu ia vê-la de perto", disse Bruno.

    "Ela nasceu no dia 20 de abril de 1949. E ganhou o Oscar em 1995 com 'Céu Azul', filme de 1994, ano que eu nasci", comemorou Carlos, tirando da bolsa o livro de fotos da atriz, com prefácio da cantora Patti Smith.

    Segundo a assessoria do MIS, o auditório do museu tem 175 lugares. Cerca de 50 lugares foram preenchidos pela internet, e, segundo a assessoria do MIS, foram escolhidas pessoas com interesse em fotografia, por meio de currículos. Outros 70 foram preenchidos por quem aguardava na fila e os 40 restantes para fotógrafos e imprensa.

    "Demos preferência para quem demonstrou conhecer o trabalho de fotógrafa da Jessica Lange. A maioria das pessoas que está na fila só a conhece de 'American Horror Story'", disse a assessoria.

    Entre os dias 11 de fevereiro e 5 de abril, o MIS abrigará a exposição Jessica Lange: fotógrafa. A mostra revela um lado pouco conhecido da atriz. As imagens foram capturadas em suas viagens em países como EUA, França, Finlândia, Itália e México.

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