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    Crítica - Longa dos anos 1980 traduz inquietude de várias gerações

    INÁCIO ARAUJO
    DE CRÍTICO DA FOLHA

    11/02/2015 02h30

    Se "Ninfomaníaca 2" traduz inquietações contemporâneas sobre o ser, a sociedade, a sexualidade, "O Destino Bate à Sua Porta" (TCM, 14 anos, 22h) traduz inquietações de várias gerações.

    O livro de 1934, de James M. Cain, foi filmado por Luchino Visconti em 1943 ("Obsessão"), por Tay Garnett em 1946 e por Bob Rafelson em 1981 –a versão que o canal promete exibir. Ali, Jack Nicholson é o sedutor que vira a cabeça de Jessica Lange, mulher do dono de uma biboca de beira de estrada.

    Divulgação
    Jack Nicholson e Jessica Lange em cena do filme "O Destino Bate à Sua Porta"
    Jack Nicholson e Jessica Lange em cena do filme "O Destino Bate à Sua Porta"

    É justo alegar que não precisava muito para seduzi-la: o marido é um traste. E nos anos 1980 o mundo estava apaixonado por Jessica. O certo é que dali nasce um tórrido romance, mais sensual aqui que em Garnett.

    Quase selvagem em sua sensualidade: algo bem de seu tempo, uma busca de realização pessoal acima de tudo. Hoje é diferente: sucesso e família dão as cartas.

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