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    Interpol apresenta em SP disco com retorno às melodias melancólicas

    GABRIELA SÁ PESSOA
    DE SÃO PAULO

    18/02/2015 02h09

    Tudo mudou desde a última passagem do Interpol pelo país em 2011, no Festival Planeta Terra. Especialmente para a própria banda, que apresenta a turnê do novo álbum, "El Pintor", em março no Lollapalooza, em São Paulo.

    Lançado em setembro de 2014, o quinto trabalho de estúdio dos nova-iorquinos é o primeiro sem Carlos Dengler, que deixou o grupo em 2010.

    "Sentimos que não é nada parecido com o que fizemos no passado", diz o guitarrista Daniel Kessler à Folha. "É difícil dizer o que está diferente, muita coisa mudou. Tudo parece diferente agora."

    Eliot Lee Hazel/Divulgação
    Sam Fogarino (à frente), Paul Banks e Kessler, do Interpol
    Sam Fogarino (à frente), Paul Banks e Kessler, do Interpol

    "El Pintor" (o pintor, em espanhol) é um anagrama para Interpol e uma sugestão de como as coisas mudaram de lugar na carreira da banda.

    Para a crítica, o disco mostra o trio revitalizado, e soa como retorno às melodias melancólicas do auge criativo que os dois primeiros álbuns da banda representaram no início dos anos 2000.

    Para Kessler, o álbum reflete o amadurecimento do grupo ao longo dos anos. "Posso dizer que somos loucos por esse disco, estamos realmente apaixonados por ele."

    Levando em conta a opinião do guitarrista, de que "toda turnê mostra basicamente a banda vendendo parte do novo trabalho", os fãs do Interpol devem assistir à paixão do grupo no palco do Lollapalooza, além do que Kessler chama de "a capacidade de uma banda progredir".

    "O show é sobre o álbum em si, sobre a nossa essência. Nos sentimos muito fortes em relação a ele, e ainda é prazeroso tocar as músicas do novo disco", comenta o guitarrista.

    A recepção de um Interpol de volta às origens pelo público, diz o músico, tem sido das melhores. "É bom ver como as músicas [de 'El Pintor'] se encaixam com as canções antigas e como os fãs as têm recebido bem", diz.

    Houve, porém, quem reclamasse na internet da ausência de "side shows" (apresentações paralelas, fora da programação do festival) do Interpol –uma data extra no Brasil está fora dos planos.

    Como o público do som introspectivo de sua banda vai se misturar à performance do feliz Pharrell Williams –principal atração da data em que o Interpol toca no festival– é algo com que Kessler diz não se preocupar. "Somos uma banda energética", argumenta. "E adoro a diversidade."

    LOLLAPALOOZA
    QUANDO 28/3 e 29/3, a partir das 12h; Interpol toca em 29/3
    ONDE autódromo de Interlagos, av. Senador Teotônio Vilela, 261
    QUANTO de R$ 340 (um dia) a R$ 1.460 (dois dias em área VIP)
    CLASSIFICAÇÃO 15 anos; de 5 a 14 anos com pais ou responsáveis

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