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    Ex-pop star Gary Glitter é condenado por abuso sexual infantil

    DA REUTERS

    27/02/2015 12h57

    O ex-cantor pop britânico Gary Glitter, alçado à fama nos anos 1970 como astro do "glam-rock" mas mais tarde condenado por crimes sexuais contra crianças, foi condenado a 16 anos de prisão depois de ser considerado culpado de agredir sexualmente três meninas.

    Glitter, de 70 anos, cujo verdadeiro nome é Paul Gadd, conquistou o sucesso com a canção "Rock and Roll" e era inconfundível por seus uniformes de ginástica brilhantes e seus sapatos plataforma.

    Mas sua reputação foi destruída depois que ele passou dois meses na cadeia em 1999 por posse de pornografia infantil, a primeira de várias condenações.

    Stefan Wermuth/Reuters
    Gary Glitter é condenado por agredir sexualmente três meninas
    Gary Glitter é condenado por agredir sexualmente três meninas

    No início deste mês, ele foi condenado em um tribunal de Londres por tentativa de estupro, duas acusações de agressão sexual e outra por ter feito sexo com uma garota de menos 13 anos, todos fatos ocorridos na década de 1970.

    Ao sentenciar Glitter nesta sexta-feira, o juiz Alistair McCreath disse que o astro abusou de sua fama e prejudicou profundamente suas vítimas.

    "É difícil enfatizar excessivamente a depravação deste comportamento assustador", disse.

    Glitter foi a primeira pessoa presa em uma investigação policial mais ampla, que trata de acusações de agressão sexual de personalidades do meio artístico desencadeadas por revelações de que o falecido apresentador da BBC Jimmy Savile foi um ávido predador sexual durante décadas.

    O inquérito levou à condenação de vários figuras de destaque, como o veterano artista australiano Rolf Harris e o empresário mais conhecido do showbiz britânico, Max Clifford.

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