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    Presidente da Spcine anuncia edital de R$ 10 milhões para conteúdo de TV

    FERNANDA REIS
    ENVIADA ESPECIAL AO RIO

    27/02/2015 16h55

    Em palestra no evento de televisão Rio Content Market, no Rio, nesta sexta-feira (27), Alfredo Manevy, presidente da Spcine, empresa de fomento ao audiovisual paulistano, anunciou que será lançado nos próximos meses um edital de R$ 10 milhões para produção de conteúdo para TV.

    "O 'cine' no nome Spcine é uma homenagem ao cinema, não uma restrição a ele", afirmou. A empresa também irá apoiar o festival Telas, que levou a salas de cinema paulistanas produções televisivas no ano passado. Em 2015, o festival será acompanhado por um foro de negócios de TV, como o Rio Content Market.

    Neste ano, o orçamento da Spcine será de R$ 65 milhões: R$ 25 milhões da Prefeitura, R$ 25 milhões do governo do Estado e R$ 15 milhões da Ancine.

    Entre as prioridades da empresa para 2015, Manevy destacou o investimento em roteiros. "Queremos chegar no padrão de roteiro do cinema argentino, que é uma referência. Temos melhorado nos últimos anos, mas podemos melhorar muito mais."

    Avener Prado - 16.abr.2013/Folhapress
    Alfredo Manevy, hoje presidente da Spcine, durante evento em abril de 2013
    Alfredo Manevy, hoje presidente da Spcine, durante evento em abril de 2013

    Segundo ele, a Spcine irá incentivar parcerias com todo o Brasil. "Ninguém produz audiovisual sozinho. A empresa vai ser tudo menos provinciana e bairrista. Ao longo do ano vamos lançar um programa específico de internacionalização."

    Manevy falou também da criação de um laboratório de animação, para o qual a empresa fez um convênio de R$ 7 milhões com o Ministério de Comunicações.

    A licitação para transformar CEUs e bibliotecas em salas de cinema sai em um mês. Serão criadas 82 novas salas, sendo 45 em CEUs, 12 em bibliotecas e seis em centros culturais.

    "Muitas vezes se faz uma oposição binária entre a dimensão social e econômica. É um erro. Precisamos criar uma economia para muitos, ter uma visão abrangente do desenvolvimento", disse, referindo-se à necessidade de espalhar as salas de cinema pela cidade.

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