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    Crítica: Beleza se revela com o tempo em obra de Martin Scorsese

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    05/03/2015 02h50

    Uma das preocupações do catálogo da recente mostra sobre a Nova Hollywood (cujo início se situa em torno de 1970) é buscar os cineastas que servem de referência aos então novos talentos.

    Um deles é Robert Rossen, autor de "Desafio à Corrupção" (1961), em que o jovem Eddie Felson (Paul Newman) tenta se afirmar como o melhor jogador de bilhar do mundo.

    Divulgação
    Os atores Tom Cruise e Paul Newman em cena do filme "A Cor do Dinheiro"
    Os atores Tom Cruise e Paul Newman em cena do filme "A Cor do Dinheiro"

    O tempo passa e, no lugar de Rossen, lá está Martin Scorsese. Estamos em 1986. Felson agora é um ex-campeão, e quem busca se afirmar é o jovem Vincent Lauria (Tom Cruise): isto é "A Cor do Dinheiro" ("Color of Money", 12 anos, TC Cult, 17h40).

    Scorsese é mestre em captar a vida de personagens quase marginais e delas trazer o belo e o feio, a poesia e a baixeza. Seguimos naquela tradição de Scorsese: quando seu filme sai, ninguém dá bola. Com o tempo, beleza e talento se mostram.

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