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    Críticas: Digno, 'Lovelace' é o oposto do que se pensa sobre pornôs

    INÁCIO ARAUJO
    DE CRÍTICO DA FOLHA

    27/03/2015 02h20

    A história de "Lovelace" (2013, TC Touch, 18h10, 16 anos) pode ser descrita como a de uma mudança de tom.

    De início, o que nos mostra é uma jovem razoavelmente ingênua, porém aberta às experiências que a vida tem a oferecer –como em geral eram as garotas na época.

    É essa moça que o marido introduz no universo pornô dos anos 1970, de onde ela sairá poucos dias depois como um dos maiores fenômenos de bilheteria, talvez de todos os tempos.

    Divulgação
    A atriz Amanda Seyfried, que faz a presonagem Linda Lovelace, em cena do filme "Lovelace"
    A atriz Amanda Seyfried, que faz a presonagem Linda Lovelace, em cena do filme "Lovelace"

    À parte isso, existe a vida em geral: o mundo do pornô, com seu machismo; um marido que a explora de todos os modos possíveis; a incapacidade da sociedade em compreender não o mito, mas a pessoa de que ele deriva –o que é bem diferente.

    A progressiva mudança de tom marca essa cinebiografia de Linda Lovelace.

    Não é um filme genial, mas justamente o oposto daquilo a que normalmente se associa o pornô: digno.

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