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    Interpol transforma suas baladas tristes em show animado no Lolla

    NATÁLIA ALBERTONI
    DE SÃO PAULO

    29/03/2015 17h26

    O público do palco Skol já pedia "Interpol, Interpol" dez minutos antes de a banda nova-iorquina se apresentar no Lollapalooza 2015, no autódromo de Interlagos. A chuva que começou fina e intermitente veio para ficar assim que os rapazes entraram, todos de preto, para começar com "I Say Hello to the Angels".

    Serião, o vocalista Paul Banks tentava conter um sorriso que lhe escapava pelas laterais da boca enquanto a plateia gritava e cantava "Anywhere" e "Leif Erikson", na sequência.

    Como o espetáculo ao ar livre e aberto dilui um pouco a natureza melancólica do grupo, capricharam nas guitarras e baterias entregando até um show animado, considerando as baladas tristes que carregam nos seus cinco álbuns.

    O antigo hit "Evil", a balada "Rest in My Chemestry" e a novíssima "All the Rage Back Home" animaram mais. Esta última, a 12ª canção, levantou a galera do chão, já sem as capas de plástico contra a chuva chata, que deu uma trégua. Então Banks agradeceu pela terceira vez.

    "Vocês são foda. É maravilhoso estar aqui. Temos mais uma para vocês". E então entregou "Slow Hands", que foi recebida com entusiasmo. A banda deu boa noite e deixou o palco enquanto a plateia pedia mais "Interpol, Interpol".

    INTERPOL
    HORÁRIO 15h35
    PALCO Skol
    QUANTO DUROU 1 hora
    QUANTO PODERIA TER DURADO no mínimo mais uma hora, tinha música e empolgação de sobra
    "O CARA" DO SHOW O guitarrista Daniel Kessler. Sorriu quase o tempo todo, pedia as mãos do público e arrasou na guitarra
    LOOK DA BANDA men in black, entre jaquetas de couro e paletó
    LOOK DO PÚBLICO capa de chuva

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