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    Crítica: Manoel de Oliveira constrói jogo entre o real e a aparência

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    30/03/2015 02h25

    Como o cinema se faz de aparências, sua questão crucial é: como distinguir a aparência verdadeira da verdade aparente? Ninguém melhor do que Manoel de Oliveira para propor a ideia, como faz em "Singularidades de uma Rapariga Loira" (2009, Cultura, 0h30).

    A história, buscada em Eça de Queiroz, diz respeito à paixão de um jovem que vê, pela janela, a garota de seus sonhos, do outro lado da rua. O rosto, os gestos, a delicadeza, a elegância da rapariga, tudo levará Macário (Ricardo Trêpa) a enfrentar tudo, inclusive o tio (o fantástico Diogo Dória) para se casar com ela.

    Mas sabe ele com quem está casando? Com uma mulher ou uma imagem?

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